O Agile Product Devlivery é o coração do nosso framework, aqui vamos alinhar o foco do negócio com a execução do processo. O objetivo é fornecer produtos inovadores de forma rápida e sustentável.
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Como podemos ver esse modulo é divido em três áreas, centralização no cliente, desenvolver em cadência e criar um Continuous Delivery Pipeline. E é sobre isso que iremos entender agora.
Centralização no Cliente e Design Thinking
Empresas centradas no cliente conseguem fornecer soluções com produtos projetados com profunda compreensão das necessidades do cliente. Estes, por sua vez geram: lucros maiores, engajamento dos funcionários e clientes satisfeitos.
A centralização no cliente é um mindset ou seja, um jeito de pensar com base no cliente. Todas as decisões são consideradas com foco no cliente, pensando como cliente e entender as necessidades do cliente. Tudo gira em torno do cliente.
Para atingirmos esse mindset é possível utilizarmos um framework que irá nos ajudar com isso, esse framework é o Design Thinking, se não conhece vou deixar um link para que conheça sobre.
O framework é projetado para possibilitar a validação de hipóteses, fornecendo uma compreensão contínua do mercado alvo. No SAFe o framework ficou constituído em duas etapas:
Entender o Problema, onde iremos descobrir tudo sobre o usuário, desejos e fraquezas após isso iremos definir o que será proposto de solução. Podemos utilizar algumas ferramentas como:
Usar personas para entender clientes -> Personas, são pessoas fictícias criadas para entender possíveis usuários que poderão utilizar o produto ou serviço.
Mapas de Empatia -> Ferramenta para ajudar os times a desenvolverem compreensão e empatia de forma profunda com os clientes. Exemplo de mapa de embatia abaixo.
Finalizando essas duas ferramentas teremos um mapeamento do nosso usuário, quais são suas dores, fraquezas e o que podemos ajudar. Nossa segunda etapa:
Projetar a solução correta, agora que descobrimos e definimos, iremos desenvolver o que foi proposto, esse desenvolvimento é feito através de mapas de jornada, protótipos, histórias de usuários e desenhos de solução. Ao final devemos entregar as hipóteses para nosso cliente validar se estamos no caminho certo. Abaixo um exemplo do Journey Mapping que ajuda a entender a experiência do usuário.
Com o processo validado precisamos transferir esse conhecimento para um método que possa ser compreendido pela equipe de implementado pelos desenvolvedores. O fluxo é apresentado em formato de User Storys (Histórias do Usuário), o objetivo é contextualizar todas as informações nessas histórias para que sirvam de insumo para o desenvolvimento.
Pensa na história do usuário como sendo toda a “documentação” necessária para que está história possa desenvolvida, se transformando em código utilizável.
Fechamos a primeira etapa do nosso pipeline, fizemos o mapeamento do usuário, focamos no cliente e utilizamos o Design Thinking para entender e propor soluções que devem ser desenvolvidas. Tudo isso está contextualizado em nossas Histórias de Usuário.
Agora que temos nossas histórias e Features (conjunto de histórias) precisamos adicioná-la no Program Backlog. Onde é depositado todas as “tarefas” que precisam ser desenvolvidas.
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Priorizando o Program Backlog
O Program Backlog é onde armazenamos todas as atividades que foram mapeados e devem ser desenvolvidas. No SAFe chamamos de Features as funcionalidades listadas.
Features, representam o trabalho no Agile Release Train. Refletem os requisitos funcionais e não funcionais, os critérios de aceitação da feature são normalmente definidos durante a PI Planning, que falaremos sobre mais a frente.
As Features são implementadas através de Histórias, que são pequenos incrementos de valor que podem ser desenvolvidos em dias ou horas e são fáceis de estimar. Nenhuma história pode durar mais de uma interação do time.
Além das histórias de usuários, temos as Histórias Habilitadoras, estas representam diferentes tipos de trabalho como: exploração, arquitetura, infraestrutura, documentação e compliance.
Estimando
Entendido o conceito precisamos agora estimar as histórias do usuário para que a equipe saiba quais são as histórias que devem ser desenvolvidas primeiro. Um método muito utilizando é o Planning Poker, que é como se fosse um jogo de poker onde todo o time discute sobre a tarefa e da uma nota para esta.
Essa discussão com o time aumenta a precisão incluídos todas as perspectivas, gera compreensão e cria um compromisso mutou. Pois a estimativa da tarefa foi planejada por todos da equipe.
Para obter o ROI ideal o SAFe acredita que um sistema de fluxo, o sequenciamento do trabalho é o segredo para melhores resultados. Para priorizar com base na economia LEAN precisamos de duas coisas:
O custo da não entrega ou atraso (CoD) na entrega de valor
Qual o custo da implementação o item valioso
Se você quantificar somente uma coisa, quantifique o custo da não entrega ou atraso.
Donald G. Reinertsen
O CoD (custo da não entrega ou atraso e duração) em caso geral da preferência a trabalhos com duração mais curta e CoD mais alto, para isso utiliza o esquema WSFJ (Weighted Shortest Job First), demostrado na imagem abaixo.
Se quiser saber mais sobre como realizar o cálculo segue o artigo oficial do SAFe. https://www.scaledagileframework.com/wsjf/
Para calcular o WSFJ os times precisam estimar o custo da não entrega ou atraso e a duração, para isso usamos o tamanho do trabalho como um substituto, a estimativa relativa é uma técnica rápida para estimar o tamanho do trabalho e o valor relativo. Os Stakeholders do WSJF são Business Owners, Gerentes de produtos, Product Owners e System Architects.
Resumo
Nesse artigo entendemos a importância em focar no cliente, conhecemos o Design Thinking, criamos nossa features e histórias de usuários, adicionamos no backlog e priorizamos as atividades através de estimativas utilizando o WFSJ.
Se você prefere consumir esse assunto em vídeo, segue abaixo uma série de vídeos que irei fazer sobre o assunto.
Fontes do artigo:
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