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Foto do escritorRaphael Fontes

Desenvolvendo novos líderes

É impressionante como ainda temos graduações que estão preparando profissionais para um mercado de trabalho de 10 anos atrás (mínimo). Me conte uma pessoa que cursou uma graduação e, saiu da mesma pronta para o mercado de trabalho.




As empresas precisam gastar tempo e dinheiro com os profissionais recém-formados, estes precisam ser treinados e capacitados. Acredito que algumas organizações conseguem desenvolver muito bem os seus colaboradores tecnicamente. Mas, quem irá gerenciar esta equipe treinada pela empresa? E, acredito que é neste momento que a maioria das empresas pecam, trazendo “gestores” despreparados. Por que as empresas não capacitam seus colaboradores para serem os novos líderes?


Vou contar uma breve história sobre Esparta.


Quando uma criança chegava à idade de 7 anos, os espartanos eram tirados de suas casas e da proteção de seus pais. Estes eram levados para iniciar o Agoge, ou seja, o treinamento oferecido pela cidade-estado para que eles se tornassem cidadãos de bem e, futuros guerreiros. Os garotos passavam a viver em uma espécie de acampamento militar e recebiam educação formal e física, além de aprender como caçar e sobre a arte da guerra. Assim, enquanto estavam no Agoge, os garotos aprendiam a ler, escrever, tinham aulas de retórica e poesia. Já quanto ao lado físico, o treinamento também ensinava os meninos a resistir a dificuldades como o frio, a fome e a dor. Os espartanos eram preparados para a vida militar e aprendiam técnicas de sobrevivência e, depois eram submetidos a um rigoroso treinamento já como parte do exército. À medida que os guerreiros se destacavam eram gratificados com os cargos mais honrosos do estado.


O que aprendemos com os espartanos?


A nova forma de gerenciamento mostrou que como nas eras antigas os líderes precisam ser forjados na experiencia técnica e nas competências interpessoais. O líder precisa ser a pessoa que conhece as tecnologias necessárias para saber lidar com a equipe, se minha equipe é de software preciso ter um líder que já desenvolveu software e não apenas ficou levantando requisitos. Se for de engenheiros que tal o profissional que sabe as dificuldades de uma obra e não apenas ser muito bom de cálculos e do Microsoft Excel ou Project.

Os profissionais querem gestores que saibam as dificuldades do dia a dia e não uma pessoa que só sabem, escopo, custo e cronograma (prazos) o famoso chefe. Querem alguém que os auxiliem quando exigir dificuldade na resolução de problemas. Alguém que já passou pelo que estão passando e mostre o caminho das pedras, como os espartanos faziam. Estes treinavam e capacitavam seu povo para que no futuro tomasse o lugar dos mais velhos, eles, conheciam o campo de batalha e as ferramentas necessárias para saírem vitoriosos. O que mais vemos são gestores despreparados, pois são excelentes na teoria, mas não tem vivência prática, o que dificulta ter empatia com a equipe.

Precisamos garantir que os novos colaboradores adquiriram habilidades como: visão, comunicação, resolução de conflitos, liderança etc. Sejam preparados para novos desafios, e cresçam não apenas de forma profissional, mas pessoal. Esse cuidado não é inovação, pois a cada dia trabalhos técnicos estão sendo substituídos por máquinas, pense, os caixas e atendentes estão sendo substituídos por totens de autoatendimento. As habilidades interpessoais são talvez a saída para a encararmos a 4ª revolução industrial onde os computadores estão tomando os lugares dos homens. O líder do futuro ainda precisará aprender a como gerenciar sua equipe, formada de pessoas, computadores, processos automáticos e inteligência artificial.

As mudanças precisam ser agora, formando novos líderes para um futuro incerto, exigirá não apenas conhecimento técnico, mas experiência e habilidades interpessoais.

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